A REGRA É SENSIBILIZAR!

Após um período aprendendo a lidar com a Temperança (última carta escrita aqui no Blog) é comum se pensar que tudo vai “andar” rapidamente, sem entraves, saindo “logo” daquela suspensão ou da espera. Porém, uma coisa que não se cogita (e é um fato) é que depois de algum tempo “obrigatoriamente esperando” nos tornamos mais observadores. Isso é uma prova de que (quase) todas as fases da vida embutem um aprendizado. No caso da Temperança ficamos tanto tempo esperando, tivemos que forçadamente confiar e acreditar no movimento do Destino, que aprendemos a baixar um pouco o ritmo mental e aumentar a percepção. Isso gera reflexão, conhecimento, paciência. Desenvolve a percepção, consequentemente, a capacidade de ouvir e observar mais. Qual carta carrega consigo esses aspectos? A Papisa.

Interessante notar que após uma carta de espera decidi escrever sobre outra carta com vibração semelhante. Sutis diferenças, que promovem um andamento mais consciente e refletido, após a suspensão da Temperança. É como ficar anos trabalhando sem pausa e, de repente, conseguir tirar 30 dias de férias numa praia quase deserta. No começo das férias sentimos até culpa, dá desespero ficar sem celular, sem computador, sem contato. Mas depois de um tempo vamos diminuindo o ritmo, percebendo as necessidades fundamentais, aprendendo a não sentir culpa por usufruir um pouco da vida e… quando retomamos o antigo ritmo tudo parece diferente. E realmente está. Porque a pausa foi fundamental na recolocação das coisas e prioridades em nossa vida.

Por isso, hora da Papisa. Retomar o ritmo aos poucos, lentamente, pensando antes de agir, usando da observação e percepção para “acertar” na maioria das vezes. Isso ajuda a troca, a reciprocidade, a compreensão, o auxílio e a generosidade. Quem não pára para ouvir o outro, quem não percebe as pessoas, quem nunca tem tempo de dar apoio dificilmente consegue alguma coisa duradoura na vida. E a Papisa mostra justamente que para agir é preciso estar ciente. Ela não dá passo em falso, não sai desembestada atrás de resultados, procura “sentir” o clima e o ambiente antes de modificar o que quer que seja. Tanto que é carta de receptividade, de continuidade lenta, de aceitação. Não tem uma atitude imediata, por isso não se arrepende facilmente.

Sendo assim, voltemos à vida. Após um carnaval que dificultou o andamento de tudo, meses em busca de organização e ajustes, foi necessária a pausa a fim de obtermos harmonização e enxergamos (ouvirmos?) tudo melhor. Confiemos na percepção, na intuição, no conhecimento adquirido. Sem cobranças! A hora pede propriedade ao realizar ou fazer qualquer coisa. E usar a sensibilidade é totalmente viável agora, tanto para as mulheres quanto para os homens, uma vez que podemos já ver uma grande quantidade de homens se permitindo viver a própria sensibilidade sem a obrigação de engolirem a própria intuição por medo de julgamentos alheios.

É isso. Entrada de outono, retomada de vida, uso de conhecimento e percepção em cada coisa a ser feita e definida daqui pra frente. Tenha paciência, reflita, pondere, assegure-se. Aos poucos, no decorrer do ano, poderemos ver uma nova pintura em nossa história. Portanto, caprichemos nos traços e nas escolhas�

Abraços

Kelma Mazziero

FONTE: http://blog.kelmamazziero.com.br/?p=257

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